Em tempos de relativismo absoluto, um conceito tão amplo como o termo “cultura “, obviamente não iria ar batido ante à patrulha relativista. Quando tratamos da parte de “cultura" que diz respeito à arte então, a confusão ultraa todos os limites. h1c5x
Afinal, como é possível a coexistência pacífica de conceitos como “alta-cultura”, “cultura pop", “cultura de massa"? Existe uma cultura melhor do que a outra? O que é arte e o que não é? Existe arte boa e arte ruim? Em tempos de polarização política aflorada, é possível responder essas perguntas sem que o debate descambe para o tradicional Fla-Flu político? Eu digo que sim, desde que haja coerência no debate.
É onipresente nas redes sociais a expressão “cultura não é só o que você gosta”...é algo muito bonito no papel, mas é muito complicado e cruel na prática, querer privar determinados setores da sociedade de terem o a artes reconhecidamente belas e edificantes, sob o pretexto de que tais artes não refletem o cotidiano e a realidade dessas pessoas. E o papo de “inclusão”? Afinal a tal “inserção cultural” só funciona de forma reversa? Só funciona quando o “Funk Carioca" sai do seu habitat natural para ser deglutido a força por pessoas que não têm a menor noção do contexto em que ele é gerado?
Chegamos num ponto onde a evolução artística se estagnou tanto quanto o pensamento em geral. A partir do momento em que, sob o pretexto de “inclusão”, não é mais necessário aprender a cantar e tocar um instrumento para se fazer música, essa arte (como tantas outras vítimas do processo relativista) está fadada à um processo irreversível de involução.
Os escravos negros do ado, que converteram seus sofrimentos em arte e nos brindaram com maravilhas como o Jazz, o Blues e o Samba, chorariam se soubessem o que estão fazendo com a primeira arte em nome de uma pretensa “justiça social”.
Senhores portadores desse discurso que diz que “tudo é arte", “tudo é bom", sejam coerentes e solidários com as pessoas que vocês querem privar de conhecer Beethoven, Da Vinci, Michelangelo, Beatles, etc... joguem fora suas coleções de Standards do Jazz , Rock clássico, MPB e comecem a escutar Anita, MC sei lá o quê e afins. O dia em que isso acontecer, talvez esse debate evolua.
O evento retorna para sua 6ª edição, reafirmando sua importância para a música independente de Arcos e região. Com entrada gratuita e espírito de resistência, o festival será mais do que um evento, será um grito pela valorização da cultura autoral.
O campeonato acontecerá em julho na Casa de Cultura, reunindo enxadristas da cidade e convidados de toda a região. Com premiações especiais e duas categorias de disputa, o evento promete ser um grande encontro de estratégia e talento no tabuleiro!
Já tentou resolver um problema com um robô e só encontrou respostas prontas? Por que empresas ainda ignoram a frustração de quem só quer ser ouvido?