Caros leitores, 164m1k
Sei que tem muitos sites e muitas matérias jornalísticas que falam de finanças. No entanto, fiquei com vontade de escrever um pouco sobre o tema. Acho que poderá ajudar e acender uma luz em cada um que se disponha a dedicar alguns minutos á leitura.
Minha ousadia em escrever sobre o assunto se baseia em quase 40 anos de profissão como bancário/economiário e mais de 23 anos como gerente da CAIXA. Mas... fiquem tranquilos. Só continuarei com o propósito se quiserem. Se este veículo de comunicação e eu tivermos retornos positivos. Tentarei usar vocabulário simples, do dia a dia e com objetividade.
Vou começar fazendo uma pequena referência a um assunto em evidência e que fez praticamente toda a humanidade mudar sua rotina nos últimos dias. Estamos ando por uma crise de saúde pública, onde todos os esforços estão sendo canalizados para o combate ao coronavírus e as consequências da pandemia. Que as ações tenham sucesso e que consigamos vencer o contágio. Que medicamentos eficientes sejam produzidos e consigamos nos livrar deste mal.
No entanto, ao mesmo tempo, os governos precisam cuidar da economia e da ajuda financeira ás pessoas mais vulneráveis. Pois, sem dinheiro e sem o básico para a sobrevivência, o risco de caos social é muito grande. E.... além das empresas que precisam continuar vivas e atuantes, todos nós precisamos cuidar de nossas finanças. Assim, quem tem alguma dívida, deve avaliar o tamanho dela em relação ás receitas, qual taxa de juros contratada e prazo. Com estes dados em mãos, deve procurar o agente financeiro/credor e tentar negociar ou solicitar pausa, para evitar possível inadimplência, caso tenha perda de receitas. O orçamento doméstico precisa ser bem istrado para evitar dificuldades no curto, médio e longo prazo. Ainda não sabemos por quanto tempo teremos os reflexos da pandemia.
Quem está em situação financeira mais equilibrada tem possibilidade de ar pela atual crise com mais tranquilidade ( cuidem da saúde....previnam-se sempre.....). Quem tem algum recurso disponível, tem uma preocupação boa. Onde guardar o dinheiro? Dependendo do valor, onde aplicar? Todos estão acompanhando pelos noticiários a queda dos juros de curto prazo. Hoje a SELIC, que é a taxa básica de juros da economia está em 3,75% ao ano. A taxa mais baixa do Brasil até então. Com isto, o rendimento da poupança que é 70% desta taxa, gira em torno de 2,63% ao ano + TR. Vejam que este rendimento não consegue manter o poder de compra dos recursos aplicados em poupança, uma vez que a inflação anualizada está em torno de 3,3%.
Percebam, portanto, que o desafio de quem tem recursos disponíveis para aplicar também é grande. O objetivo de qualquer aplicador é ter rendimentos sobre os recursos que conseguiu capitalizar. Que tais rendimentos pelo menos compense a inflação do período e mantenha o valor dos recursos atualizados. O ideal mesmo é que consiga rendimentos reais sobre seus recursos. Não está fácil diante do cenário atual. Muitos analistas de mercado têm orientado para as aplicações em renda variável e outros ativos, como forma de diversificação da carteira. É uma orientação pertinente e funciona. No entanto, tem os riscos. Quem acompanha o mercado está vendo que houve uma grande desvalorização dos ativos, especialmente de ações da Bolsa, nos últimos dias em decorrência da pandemia do coronavírus e possíveis consequências da mesma.
Importante, então, se você tem recursos para aplicar, tenha ciência de seu perfil de investidor e tente alocar os recursos conforme este perfil ( conservador, moderado ou arrojado), evitando assim surpresas desagradáveis e aborrecimentos. Sugestão: Converse com o gerente de seu banco/corretora. Verifique seu perfil de investidor e analise as alternativas de produtos. São muitos. Podemos falar destes produtos em matérias futuras, se gostarem desta publicação e quiserem a continuidade dela.
Por enquanto, para não estender muito e não deixar o assunto ficar chato, vou chamar a atenção para um detalhe: QUEM TEM CADERNETA DE POUPANÇA COM DEPÓSITOS REALIZADOS ATÉ 03 DE MAIO DE 2012, estão com rendimentos de 0,5% ao mês, portanto, 6,17% ao ano mais TR ( atualmente zerada). Esta aplicação só deve ser retirada em caso de necessidade ou oportunidade de ganho maior, o que não está fácil. Portanto, verifiquem antes de sacar.
Por hoje é só. Espero que tenham gostado. Me coloco á disposição para tratar de assuntos correlacionados.
Obrigado pela atenção.
Herivelto Rodrigues Soares
Graduado em Direito, com pós-graduação em Direito Empresarial
MBA executivo em GESTÃO DE NEGÓCIOS pela FGV
Ex-gerente da CAIXA desde 1996.
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