É de conhecimento de grande parte da população arcoense o quanto o ciclismo vem crescendo na cidade. Afinal, todos os inícios do dia, fins de tarde ou à noite é possível avistar vários ciclistas pedalando por todas as regiões do município. l4g3z
Para Cleiton Rodrigues Pereira, proprietário da Bodock Bike Oficina, esse crescimento é mais que só pedalar: “Acredito que o motivo para esse aumento vem da necessidade individual de buscar um esporte ao ar livre, que se possa somar prazer, adrenalina, desenvolvimento pessoal e saúde”, comenta.
E segundo vários ciclistas ele não está errado...
Paulo Henrique Vieira, 36 anos, começou correndo de moto na modalidade enduro em 2005, mas em 2016 migrou para o ciclismo em definitivo na modalidade MTB (ou Mountain Bike – Ciclismo de montanha, onde o objetivo é transpor percursos com irregularidades e obstáculos). Ele conta que foi incentivado pelo amigo Junio Rabelo e que sua paixão pela categoria foi imediata. Suas palavras conseguem demonstrar o quanto o esporte se tornou algo especial em sua vida: “Obviamente o ciclismo é um esporte que transforma muito a vida, desde hábitos alimentares até mesmo o dia-a-dia. Muda a rotina de toda a família! Quando você se torna um ciclista, você fica muito dependente da bike. Sua rotina se torna prazerosa e você quer sempre ultraar seus limites. Mas pensando fora do corpo, o exemplo que eu o para minha família, e principalmente minha filha, é o que mais me motiva, afinal, a maior recompensa que eu recebi foi o orgulho que sentem por mim”, explica o Campeão Brasileiro XCM, Bicampeão Mineiro XCM, Campeão Brasil Ride Bahia, Bicampeão Ultra Brou WOS, Bicampeão Canastra Ride, Campeão Epic Race, e Campeão Super Brou.
Antônio Carlos, (51), pedala desde 1998 e lembra ainda da primeira bike: “uma Diamond Back Cromo”. Ele explica que já praticava outros esportes, mas que o ciclismo mudou sua rotina semanal e lhe trouxe boas amizades. Já participou de campeonatos como Copa Ametur (hoje Copa Internacional de MTB), Iron Biker, Canastra Brou Experience; além de várias corridas e campeonatos locais e regionais.
Daniela Júnia da Silva (27), hoje a do grupo Brutas de Batom; composto por mulheres que nutrem a mesma paixão pelo ciclismo; começou a pedalar em 2018, mesmo ano em que fez sua primeira trilha onde os recursos eram destinados para a APAE de Arcos. Porém, com a perda da mãe, acabou se afastando e só retornou em competições no ano de 2020. Pedalou no MTB em Carmo do Cajuru, Desafio do Cercado em Nova Serrana, desafio Lobos da Trilha - Arcos, Copa escolinha MTB Lagoa da Prata e Estrada Real Chaoyang também em Arcos, onde, com pouco tempo pós parto já conseguiu uma boa colocação no pódio. “A bike veio como uma válvula de escape. Porém agora é um hobby onde vejo que motivo outras mulheres a tirarem um tempo para si e inspiro pessoas que achavam que corrida era só para alguns”, conta.
Paulo Diego Rodrigues da Silva (33), já participou de vários campeonatos como o Desafio Arcos de Moutainbike, Sense extreme Days Lagoa da Prata, Desafio Bambuí, Desafio do Cercado Nova Serrana, Copa Carmo do Cajuru, Estrada Real em Arcos. Ele lembra o dia exato em que começou a pedalar: “dia 18 de março de 2017”. Conta ainda que sua primeira motivação foi a perda de peso. Depois o objetivo era dar a volta atrás dos ciclistas que pedalavam nas Avenidas Sanitárias Trecho 1 e 2. E, etapa por etapa, foi fazendo amizades e entendendo a transformação que esse esporte provoca. “O verdadeiro mountain bike não é subir no lugar mais alto (lógico que todos querem chegar a isso um dia) mas o gosto maior é você olhar para trás e saber que está se superando a cada dia. Isso incentiva outras pessoas. Esse é um esporte que diminui várias doenças. É difícil, muito! Mas você chega cansado já pensando em como melhorar e se superar no próximo pedal. É um sentimento de superação, desafio, alegria”, exclama.
Mirian Rafaela (39), sofria de depressão. Começou a pedalar em 2018 para fazer “desmame” de ansiolíticos, já que a própria psiquiatra indicou a prática de um esporte intenso. Hoje ela treina 9 horas por semana e ressalta: “O que me motiva é minha saúde física e mental. O ciclismo é minha terapia diária. É poder sair em busca da minha melhor versão, ver e sentir minha evolução. É o sentimento de amor que existe entre a bike e eu. Ter uma sensação indescritível através da realização e endorfina liberada em cada treino. É sentir a natureza em cada detalhe e o quanto Deus é maravilhoso. É ter a certeza que estou deixando um legado para minhas filhas, sendo espelho para elas quanto a prática de esportes”. Mirian já participou de 7 campeonatos. Dentre eles a Maratona internacional Chaoyang Estrada Real - etapa Arcos julho/23 chegando em segundo lugar.
Essas são apenas algumas de tantas outras histórias que percorrem a cidade sobre duas rodas. Que encontram no esporte a sua motivação de estar e ser melhor. E servem de inspiração para que mais pessoas conheçam o esporte e busquem um estilo de vida mais saudável.
Comércio
Cleiton reitera que o crescimento dessa prática fomenta também a economia local: “A crescente no ciclismo impacta diretamente muito no setor comercial tanto na venda de bikes, equipamentos e vestuário quanto na manutenção das bikes. Não podemos esquecer também que o ciclista que busca um melhor desempenho, vai procurar profissionais na área da nutrição, educação física, pilates, academias e treinadores”.
Ele também dá dicas para quem quer começar a praticar o esporte: “o uso de equipamentos de segurança, capacete, luvas, óculos, são de extrema necessidade. É necessário ter uma bike com a manutenção em dia e que seja compatível com a modalidade de ciclismo que se deseja praticar”, salienta.
É preciso frisar que é muito importante procurar um profissional para checar como anda a sua saúde antes de iniciar qualquer prática de atividade física.
Origem
O dia Nacional do Ciclista foi estabelecido em 2017, pela lei 13.508/2017 de iniciativa do deputado Lúcio Vale (PR-PA) em memória do ciclista Pedro de 25 anos. Em 19 de agosto de 2006, o biólogo pedalava no Eixo Sul em Brasília, quando um motorista, embriagado e com a CNH vencida, o atingiu e fugiu em seguida sem prestar socorro.
Muitos dos entrevistados de hoje destacaram a insegurança no trânsito. Um problema que envolve motoristas, motociclistas, pedestres e até mesmo os próprios ciclistas.
Por esse motivo, além de pedir comemoração, a data também deve servir de reflexão para representantes de órgãos públicos para a problemática das questões de trânsito e para a importância de colocarmos a segurança, nossa e do outro, sempre em primeiro lugar.
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Uma vítima enfrentou uma crise de falta de ar na madrugada e recebeu atendimento emergencial dos bombeiros. Com rapidez e técnica, a equipe estabilizou a paciente e garantiu sua transferência segura ao hospital.
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