Em ‘O Livro dos Espíritos’, por sua pergunta 742[i], Allan Kardec apresentou questionamento para a Espiritualidade visando esclarecimentos sobre as guerras e a natureza dos povos que se envolvem em tais opções. A resposta apresentada perante a interrogativa descortina o papel da nossa natureza marcada pelos laços materiais ainda predominantes, cujas manifestações podemos citar os vícios marcados pelo imediatismo, demonstrando assim, o nosso desconhecimento das leis do Criador. 76jm
Na obra Pão Nosso[ii], em seu item 7, intitulado “A semente”, Emmanuel nos brinda com brilhantes esclarecimentos ao comentar citação de Paulo, em 1 CORÍNTIOS, 15.37[iii]. Naquele texto, o Benfeitor adverte sobre a necessidade da semente ao exercer o “(...) sagrado papel de sacerdotisa do Criador e da Vida (...)”. No curso da evolução marcada pela Lei de Progresso a vida claramente demonstra a existência dos pontos de partida, a necessidade dos postos de trabalho, os lugares próprios e os tempos adequados, como nos adverte Emmanuel na citada obra.
No entanto, diante da nossa natureza ainda materialista manifestamos inquietude e insaciedade, não compreendendo as Leis Naturais. Exigimos as grandes obras de um dia para outro, manifestamos imposições a partir de medidas tirânicas “(...) pela força das ordenações ou das armas (...)” traindo as leis profundas da Natureza.
Em tal como de ideias aceleramos os processos da ambição, estabelecendo aquilo que posteriormente a história demonstra ser apenas domínios transitórios, porquanto os grandes impérios, um a um, caíram e não mais persistem, por maiores e mais consolidados que poderiam apresentar ao seu tempo.
A Natureza é rica escola ao demonstrar que apenas as edificações santificadoras, seja para si ou para outrem, realmente permanecem. Neste exemplo, o Benfeitor nos brinda ao citar a semente minúscula, uma vez que ela “(...) dá trigo ao pão de cada dia e lhes garante a vida, em todas as regiões de luta planetária (...).”
Para o verdadeiro progresso da humanidade, este constituindo a edificação da “Casa na Rocha”, como o Divino Mestre nos convida em seu Evangelho (Mateus 7:24,25)[iv], a partir do esforço redentor, Emmanuel adverte “(...) é indispensável que não se percam de vista as possibilidades pequeninas: um gesto, uma palestra, uma hora, uma frase pode representar sementes gloriosas para edificações imortais. Imprescindível, pois, jamais desprezá-las(...).”
Portanto, a destruição, as mortes e todas as consequências advindas das guerras apenas demonstram a nossa natureza ainda infantil e o distanciamento, pela linha da ignorância, quanto às Leis de regência do nosso orbe, traduzindo um imediatismo que não condiz com os tempos adequados do progresso.
Não há mais espaço para, em pleno Século XXI, haver predominância do uso da força desmedida ameaçando valores como a cooperação, esta manifestação clara de ideais de solidariedade e fraternidade, cujos valores externam a Lei de Amor[v], esta verdadeira manifestação de vigência e validade no nosso planeta escola.
Victor de Miranda Fonseca Viana
Centro Espírita Bezerra de Menezes
Rua Olegário Rabelo, nº 455, Bairro Brasília, Arcos/MG
Reuniões públicas às terças feiras às 20hs e às quintas feiras às 19:30hs.
Aos sábados, evangelização infantil e escola de pais às 09:30hs; às 18:30hs, mocidade espírita.
[i] Que é o que impele o homem à guerra?
“Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e transbordamento das paixões. No estado de barbaria, os povos um só direito conhecem — o do mais forte. Por isso é que, para tais povos, o de guerra é um estado normal. À medida que o homem progride, menos frequente se torna a guerra, porque ele lhe evita as causas, fazendo-a com humanidade, quando a sente necessária.”
[ii] XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito Emmanuel. Pão Nosso. FEB.
[iii] Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. Mateus 7:24,25.
[iv] Emmanuel, na obra Há dois mil anos citando o seu encontro com o Divino Mestre, traz lapidar citação do seu diálogo com o Cristo advertindo que “(...) só uma lei existe e sobreviverá aos escombros da inquietação do homem — a lei do amor, instituída por meu Pai, desde o princípio da Criação… (...)”.
[v] O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo 11, item 8.
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