• 06/06/2025
24 Março 2022 às 12h15
Fonte de Informação: Redação - Cecília Calixto

Professores da rede estadual de Arcos continuam em greve por tempo indeterminado 14d5r

Na última audiência realizada na Assembleia Legislativa, o Sind-UTE/MG e o Governo do Estado não chegaram num acordo 5u3y5l

No dia 09 de março os professores da rede estadual de educação iniciaram uma greve reivindicando o pagamento do piso salarial da categoria. A reivindicação começou após o Governo Federal aprovar o aumento de 33,24% no piso. 32zo

“Nossa mobilização é fundamental para que o governo Zema cumpra com o piso salarial, que é um direito constitucional. Reforçamos que, além de não apresentar nenhuma política de reajuste salarial, o governo Zema, desde janeiro de 2019, já foi notificado dessa cobrança pelo Sindicato. A Educação enfrenta um empobrecimento estrutural”, disse a coordenadora geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE MG), Denise Romano.

E assim como em todo o estado, os professores da rede estadual de Arcos também aderiram à greve. A primeira escola a aderir, no dia 16, foi a Escola Estadual da Vila Boa Vista e em seguida as demais escolas estaduais da cidade também aderiram. A única escola que não aderiu à greve foi a José Geraldo de Melo (escola do distrito da Ilha).

 

Manifestação

Na última sexta-feira (18), os professores da rede estadual de Arcos se reuniram e manifestaram na praça Olívio Vieira de Faria (Vivi), para reivindicar o pagamento do piso salarial. E em entrevista ao Portal Arcos, alguns professores falaram de suas reivindicações.

 

“A greve é porque nós estamos lutando e brigando pela lei do piso salarial, que é o reajuste salarial que está defasado já tem cinco anos” – Maria Helena Pereira

Maria Helena tem 37 anos e é professora há 15 anos. Já trabalhou na rede estadual e na municipal. Em entrevista ao Portal Arcos, ela comentou que os professores estão correndo atrás de um direito, que é o pagamento do piso salarial que está defasado há cinco anos: “A greve é porque nós estamos lutando e brigando pela lei do piso salarial, que é o reajuste salarial que está defasado já tem cinco anos. Pois, o último [reajuste] foi em 2017, de mais ou menos 10%, e ele só foi incorporado no ano ado no nosso salário e é um valor que o Governador está tentando aprovar na Câmara para ser votado inconstitucional”.

Ela comentou que o piso salarial é pago pelo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e que este pagamento é regulamentado por lei.

“Então, estamos reivindicando o pagamento da lei do piso salarial, que é 33,24%, que reajusta o nosso salário defasado durante esses cinco anos. A gente sabe que nós temos o Fundeb, que é o responsável pelo pagamento dos servidores. E o piso salarial é algo que está aprovado e está na lei desde 1978, então é só fazer cumprir a lei do piso”.

Maria Helena também disse que os professores também estão fazendo outras reivindicações, como: cumprir com a realização de um concurso público no Estado, e colocar como urgência a aprovação do regime de recuperação fiscal.  

 

“Nós da educação temos o maior amor e carinho pelos alunos, porém, nós temos família para cuidar, temos filhos” – Márcia as Silva

A professora Márcia Vieira da Silva tem 40 anos e está na área da educação há 17 anos. Em entrevista, ela comentou que os professores precisam ser mais valorizados e respeitados:

“Toda vez que tem greve eles fazem conta do pessoal da segurança, faz conta das outras áreas e a educação eles não estão respeitando, e a gente tem poder de eleger um governador. Nós da educação temos o maior amor e carinho pelos alunos, porém, nós temos família para cuidar, temos filhos, nós trabalhamos com amor, mas, não só por amor, pois, a gente tem as nossas contas para pagar”.

Márcia Alves da Silva também comentou sobre o fato dos professores terem arcado com todos os custos de materiais durante a pandemia, com a compra de computadores e celulares para a realização das aulas online. Tudo isso, pago com dinheiro do próprio bolso, sem auxílio do estado.

“Nós professores não temos uniforme, não temos transporte e somos muito desvalorizados. E quem é contratado tem que sempre estar fazendo cursos e pagando do nosso próprio bolso. E o que eu gastei de internet, celular e computador para essas aulas online, e ter que ouvir que a gente não trabalhou? É uma falta de respeito! Um governo que não respeita educação ele não respeita ninguém, porque a educação é o princípio de tudo, se ele está lá e sabe ler é porque algum professor o ensinou”.

 

A greve continua

Nesta última segunda-feira (21), a direção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas (Sind-UTE/MG) – que é o sindicato que representa os professores – participou de uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, para falar sobre a ação que foi movida contra a categoria pelo Governo do Estado.

A audiência não teve acordo e o ime entre o Sind-UTE/MG e o Governo segue sem solução. Com isso, a greve dos professores que começou no dia 09, continua por tempo indeterminado.

De acordo com comunicado publicado pelo Sind-UTE, durante a reunião foi apresentado o texto da proposta de recomposição salarial de 33,24%, que já havia sido acordada pela categoria durante a assembleia geral do dia 16 de março. Além disso, os representantes entregaram ao TJMG documentos que apontam que “o Estado tem condições financeiras de cumprir a legislação e pagar o piso salarial”.

“Apesar de todo o debate e esforço por parte do Sind-UTE/MG, o Governo do Estado demonstrou total ausência de interesse na continuidade do processo de mediação e informou que não levaria nenhuma proposta para avaliação do Governo”, escreveu o sindicato.

O Governo do Estado ainda não se manifestou após a audiência realizada.

 

Nova manifestação

Os profissionais da educação fizeram um novo ato ontem, às 14h, em frente a Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte.

Segundo informações divulgada pelo jornal O Tempo, a manifestação deixou o trânsito complicado na região central da capital mineira. Após aprovarem a continuidade da greve, o protesto deixou a Praça Carlos Chagas, em frente à Assembleia Legislativa, e seguiu até a Praça Sete.  

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