Muitas pessoas parecem não acreditar na possibilidade de comunicação com os mortos. Apesar de parecer o contrário, nós, os Espíritas, também não. 3n564h
O “morto” para o Espiritismo é alguém que esteve encarnado na Terra cumprindo um estágio com um corpo físico apropriado a este planeta, cujo prazo de validade expirou, como diríamos para tudo que é feito de matéria orgânica. A Ciência já nos deu provas de que o corpo humano, uma vez em decomposição após a morte, não mais poderá retornar à vida, pois os elementos químicos formadores do corpo são levados ao solo e à atmosfera e am a fazer parte deles, de modo que, realmente, jamais poderemos nos comunicar com o corpo deste morto.
Entretanto, o defunto não era apenas seu corpo físico. Era formado por uma trindade: CORPO FÍSICO, PERISPÍRITO E ESPÍRITO. Morto irreversivelmente o primeiro, sobrevivem os dois últimos, que continuam vivos na dimensão espiritual.
Segundo a questão 23 de O Livro dos Espíritos (1), os Espíritos (nós), são os seres inteligentes criados por Deus, simples e ignorantes, mas possuidores de livre arbítrio, e íveis de aperfeiçoamento até um grau de perfeição relativa ou grau de pureza. Para isso, precisam reencarnar num mundo físico várias vezes, sendo que o perispírito é aquele elemento intermediário, um laço fluídico que envolve o Espírito e nunca o deixa, indispensável para cumprir todas as funções que o Espírito desenvolve, seja na esfera física ou na espiritual, que, inclusive, abrange promover a reencarnação no que refere à ligação do Espírito com o corpo e todos os seus desdobramentos.
Sendo assim, o Espírito desencarnado, ou seja, tendo deixado a carne morta, continua vivo no mundo espiritual com o seu perispírito. Vivo, vibrante e com todos os seus potenciais desenvolvidos através das experiências reencarnatórias. Não só capaz de se comunicar com o mundo corporal, mas também como de interferir nas nossas vidas (dos encarnados), para o bem ou para o mal, dependendo do seu e do nosso grau evolutivo. Por isso, não se pode falar com os mortos, mas sim com os vivos que deixaram o corpo.
É assim que muitos religiosos comunicam com seus santos, com o espírito santo, com os espíritos da natureza, com os guias, com Jesus e com todos os Espíritos que já viveram na Terra e em outros mundos. De forma que, em todas as religiões existe o princípio da comunicação com os “mortos”, porém, cada um se revestindo da característica teológica de cada segmento religioso.
Jesus, o Cristo de Deus na Terra, o venerando guia e modelo da humanidade, nos deu grandes exemplificações de comunicação com os mortos. O evangelista Mateus (2) conta que o grande legislador Moisés e o profeta Elias, já mortos, materializados no Monte Tabor, conversaram com Jesus e os apóstolos Pedro, Tiago e João. O próprio Jesus, materializou-se depois de desencarnado, muitas vezes para os seus discípulos. Nossos entes queridos que nos precederam na viagem da morte, também estão vivos e se comunicam conosco sem que nos apercebamos disso.
O Espiritismo nos convida a nos espiritualizarmos cada vez mais, independente de qual é a nossa religião ou mesmo se não temos religião. emos a nos considerar ESPÍRITOS a fim de que, cada vez mais possamos nos desvencilhar do materialismo que ainda existe em nós e que tanto entrava nossa evolução, infligindo-nos mais sofrimento no dia a dia.
Lembremos Jesus com sua sabedoria: “Buscai primeiro o Reino de Deus e o resto vos será acrescentado.” (3)
Muita paz a todos!
Ana Dulce Pamplona Frade
Centro Espírita Bezerra de Menezes
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Reuniões Públicas às terças feiras às 20hs e às quintas feiras às 19:30hs.
Aos sábados: Evangelização infantil e Escola de pais às 09:30hs; às 17h Campanha do Quilo e às 18:30hs Mocidade espírita.
Referências:
Fonte da imagem: Disponível em < Imagem de Pixabay> o em 20/03/2023.
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