O mestre Jesus quando esteve entre nós, buscava ar seus ensinamentos sempre de maneira simples, para que pudessem compreendê-los. Em O Evangelho Segundo Espiritismo no capítulo XX, encontramos a agem “Os trabalhadores da última hora” que será a base para nossa reflexão. Ela nos diz: 341v54
1. O reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu de madrugada, a fim de assalariar trabalhadores para a sua vinha. — Tendo convencionado com os trabalhadores que pagaria um denário a cada um por dia, mandou-os para a vinha. — Saiu de novo à terceira hora do dia e, vendo outros que se conservavam na praça sem fazer coisa alguma, — disse-lhes: Ide também vós outros para a minha vinha e vos pagarei o que for razoável. Eles foram. — Saiu novamente à hora sexta e à hora nona do dia e fez o mesmo. — Saindo mais uma vez à hora undécima, encontrou ainda outros que estavam desocupados, aos quais disse: Por que permaneceis aí o dia inteiro sem trabalhar? — É, disseram eles, que ninguém nos assalariou. Ele então lhes disse: Ide vós também para a minha vinha.
Ao cair da tarde disse o dono da vinha àquele que cuidava dos seus negócios: Chama os trabalhadores e paga-lhes, começando pelos últimos e indo até aos primeiros. — Aproximando-se então os que só à undécima hora haviam chegado, receberam um denário cada um. — Vindo a seu turno os que tinham sido encontrados em primeiro lugar, julgaram que iam receber mais; porém, receberam apenas um denário cada um. — Recebendo-o, queixaram-se ao pai de família — dizendo: Estes últimos trabalharam apenas uma hora e lhes dás tanto quanto a nós que amos o peso do dia e do calor.
Mas, respondendo, disse o dono da vinha a um deles: Meu amigo, não te causo dano algum; não convencionaste comigo receber um denário pelo teu dia? Toma o que te pertence e vai-te; apraz-me a mim dar a este último tanto quanto a ti. — Não me é então lícito fazer o que quero? Tens mau olho, porque sou bom?
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos. (1)
Para entendermos os ensinamentos contidos nesta agem, é importante entendermos alguns pontos. Primeiro, que ela contém alguns elementos que fazem ligação com o reino dos céus, que são eles:
o pai de família |
– |
Deus |
a vinha |
– |
o Universo |
os trabalhadores |
– |
os seres humanos |
o trabalho na vinha |
– |
o trabalho no bem |
as horas |
– |
qualquer período de tempo |
o salário |
– |
a felicidade |
De início é natural pensarmos que “Deus”, que na história seria o senhor da vinha, estaria sendo injusto pagando o mesmo valor para os trabalhadores que estavam trabalhando desde o início. Porém, se olharmos de outro ponto de vista vamos perceber que o próprio senhor da vinha justifica sua decisão como bondosa, pois ele não descumpriu o combinado feito com nenhum dos trabalhadores, de modo que pagou o valor combinado com os trabalhadores da primeira hora. Quanto aos outros, a parábola nada diz sobre o salário, nos mostrando que eles aceitaram a proposta feita pelo senhor da vinha.
Portanto, se observamos na justificava do senhor da vinha, ele não causou injustiça com nenhum dos grupos de trabalhadores, pelo contrário, cumpriu exatamente o combinado e teve o desejo de ajudar a todos eles.
Observemos agora o termo “reino dos céus”. Na parábola, Jesus procurou ressaltar a virtude da boa-vontade e da disposição para o trabalho. O trabalho do nosso sustento material não deve ser considerado o único trabalho, íveis de remuneração. “Toda ocupação útil é trabalho”, conforme a resposta à questão 675 de O Livro dos Espíritos. Tudo o que concorra para o desenvolvimento próprio, do semelhante e, em geral, da criação, é trabalho, nessa conceituação estendida.
A mensagem central da parábola é, pois, a importância de nosso comprometimento nas atividades da “vinha” universal. Ele traz para nós o “salário” da felicidade: bem estar, leveza, o prazer do cultivo do belo e do bem, nosso melhoramento moral e espiritual.
A diferença dos grupos de trabalhadores da parábola, indica a diversidade dos seres criados e das tarefas a desempenhar em cada estágio de sua evolução. Deus reconhece essa diversidade, convocando cada um a seu tempo para as tarefas adequadas ao momento. E contanto que haja disposição para o trabalho, todos recebem o fruto de seus labores, por mais modestos que sejam. Não espera o Senhor que, num dado “dia” todos desempenhem as mesmas tarefas. A meta de todos deve ser a de colaborar cada vez mais na obra divina, mas a convocação divina leva em conta a capacidade presente de cada um.
A igualdade dos “pagamentos” que cada trabalhador de boa-vontade recebe, reflete a bondade divina, que valoriza tudo aquilo que venhamos a fazer na obra do bem.
Podemos observar também outro ponto, o desinteresse. Os últimos trabalhadores que foram chamados depois dos outros terem iniciado, aceitaram a oferta sem saber quanto seria pago. Nosso objetivo deve ser fazer o bem pelo bem, sem desinteresse, sem querer nada em troca, com o pensamento apenas voltado na oportunidade do trabalho e na gratidão por estar fazendo sua parte. E o Pai que tudo vê se encarrega de nos dar os benefícios pelo nosso trabalho.
Caro leitor, o mestre Jesus nos convida a iniciar o trabalho na seara do Pai, pois é chegado o momento ao qual é necessário colocarmos em prática os ensinamentos deixados por ele a dois mil anos atrás. Devemos iniciar o quanto antes a elevação do nosso pensamento, e começarmos a trilhar o caminho da luz, aquele ao qual já temos recebido o convite a anos, e não nos atentamos em aceitar. Se observamos, o mundo já a por momentos turbulentos, que nos dá indícios da necessidade de elevarmos a nossa vibração e nos conectar profundamente com Deus.
A maioria de nós almeja que o mundo se torne um lugar melhor, porém poucos estão dispostos a se esforçar para que isso aconteça, pois a mudança que tanto esperamos se inicia em cada um de nós, lembremo-nos sempre disto.
Abraço fraterno!
Luz e Paz!
Vanessa Rosa
Centro Espírita Bezerra de Menezes
Rua Olegário Rabelo, nº 455, Bairro Brasília, Arcos/MG
Reuniões Públicas às terças feiras às 20hs e às quintas feiras às 19:30hs.
Aos sábados: Evangelização infantil e Escola de pais às 09:30hs; às 17h Campanha do Quilo e às 18:30hs Mocidade espírita.
Referências:
1 MATEUS, 20:1 a 16.
Fonte da imagem: Disponível em https://pixabay.com/pt/photos/sal-campo-provincia-vietna- 3344508
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