Leonardo Luiz Ferreira, jornalista e cineasta carioca, escreveu: “A fotografia de Vinicius Brum é uma das melhores do cinema contemporâneo brasileiro em que varia a beleza dos planos-gerais e arrojo de sequências internas. Assim como o desenho de som, realizado por Bernardo Uzeda. Não só a trilha sonora compõe bem com as imagens como os sons criam um universo bastante particular. O trabalho tem tom épico!” 3q3p3p
Simon Egan, produtor e diretor inglês ganhador de 5 estatuetas do Oscar, produziu O DISCURSO DO REI, assim classifica o Faroeste: “The Baroque Western feature film is one of the most interesting independent productions I have ever seen in my life.” Ou seja, ele considera o Faroeste uma das produções independentes mais interessantes que já assistiu. Simon Egan acompanhou todo o processo de pós-produção do filme, mesmo à distância, tendo opinado, inclusive, sobre o último corte.
Manu Mangaravitte é Deusa. Cena de Faroeste de Abelardo de Carvalho.
O produtor colombiano, Gustavo Angel, registrado no México que produziu entre outros filmes o longa-metragem El ornitolgo, comenta: "Morei no Rio de Janeiro por alguns anos e, quando vi o trailer de FAROESTE, de Abelardo de Carvalho, fui a Belo Horizonte, onde o filme participaria do Festival CineBH, na Sala Humberto Mauro, no Palácio das Artes. No final, procurei o diretor e tivemos o seguinte diálogo: prazer, eu sou o Gustavo. É verdade que Faroeste é seu primeiro longa-metragem? Também é verdade que você o produziu com apenas 200 mil reais? Sim, por quê? Porque você já é um diretor de cinema consagrado, meu rapaz. Qual é o seu próximo projeto? É um thriller de suspense: a história de um serial killer, um caçador de onças, que se apaixona por onças, se animaliza e, como onça, a a caçar outros caçadores. Bem, vamos tomar um drinque. Vou produzi-lo. Qual é o nome do filme? Jaguar."
E, por fim, as palavras afetuosas do consagrado cineasta e escritor mineiro Geraldo Veloso: "(...) E agora me encontro com duas expressões do quase esquecido universo narrativo de meu pai. Um livro e um filme realizados, ambos, por um artista genuíno que misteriosamente surge do interior de Minas: Abelardo de Carvalho. Soube que esse garoto de Iguatama–MG tinha feito um filme (um longa-metragem) e fiquei de pé atrás. Não que não acreditasse em sua capacidade criativa, mas outro elemento me chamou a atenção: seu personagem, Luís Garcia, havia povoado o meu imaginário infantil nas narrações de meu pai. Um jagunço que andou pela região e era temido e amado, na junção dos séculos XIX e XX. O filme, Abelardo o chamou de Faroeste. Centrado no personagem Luís Garcia e sua saga, até seu final. É um fenômeno desconcertante de magia cinematográfica, elegância no lidar com os limites dos recursos de produção e poesia das imagens. Não satisfeito, encontrei Abelardo de Carvalho que me deu para ler um romance de onde pescou alguns episódios de sua saga de Luís Garcia, Bestiário, de sua autoria. Leio com uma atenção hipnótica o texto dessa figura singular de Iguatama. E mergulho em um universo que me traz as narrativas de meu avô, meu pai e me dá a dimensão do que Gabriel Garcia Marques nos deu em sua revelação de Cem Anos de Solidão e de toda a sua obra. Um universo de personagens, eventos, crônicas morais e narrativas que fluem com um detalhamento exaustivo de descrição, de riqueza inventiva (que, ao mesmo tempo, nos leva a perceber que o autor apenas narra o que ouviu naquela cozinha mítica das nossas moradias mineiras) e de percepção do mundo de uma sofisticação e riqueza enormes. Vale a pena um mergulho neste artista vindo de um mistério que paira sobre a mitologia mineira, que Abelardo de Carvalho nos revela. Atenção para esse narrador (para seu filme e seu romance)." Veloso foi responsável pela curadoria da 1ª Mostra Mineira (BH, 2016, Cine Santa Teresa) e selecionou o Faroeste para abrir a Mostra, dentre outros 40 filmes – de Humberto Mauro aos dias atuais.
Exibições do filme Faroeste em Arcos: Casa de Cultura Maria do Carmo Frias nos dias 17, 18, 19 e 20 de outubro de 2024; às 20h.
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Abertura da Exposição - Faroeste 10 anos: 17 de outubro, às 19h.
(A exposição contará com objetos de arte, figurinos, cartazes e fotos de bastidores. Além de um coquetel temático).
Assista ao trailer:
Arte: Flávio Teixeira.
O evento retorna para sua 6ª edição, reafirmando sua importância para a música independente de Arcos e região. Com entrada gratuita e espírito de resistência, o festival será mais do que um evento, será um grito pela valorização da cultura autoral.
O campeonato acontecerá em julho na Casa de Cultura, reunindo enxadristas da cidade e convidados de toda a região. Com premiações especiais e duas categorias de disputa, o evento promete ser um grande encontro de estratégia e talento no tabuleiro!
Já tentou resolver um problema com um robô e só encontrou respostas prontas? Por que empresas ainda ignoram a frustração de quem só quer ser ouvido?
A equipe destacou-se e trouxe para Arcos dois cinturões e 17 medalhas, mostrando que talento e determinação são marcas registradas do time. Esses resultados reforçam a importância do esporte na transformação social e no incentivo a novos atletas.