• 22/05/2025
10 Março 2025 às 16h57
Fonte de Informação: Da Redação: Nicole Patrícia

Crescimento da violência contra a mulher: um reflexo aterrorizador da sociedade atual 1e6y3z

Dois dias após o Dia Internacional da Mulher, uma pesquisa divulgada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra o maior número de violência contra mulheres registrado desde 2017. 1q411e

Os dados sobre a violência contra as mulheres no Brasil se tornaram alarmantes. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024 aponta para um crescimento não apenas nas notificações, mas em um aumento real da violência, refletindo uma cultura que insiste em silenciar vozes femininas. 1l3d61

Reproduções de machismo, misoginia e comportamentos violentos persistem, alimentados por discursos ultraconservadores que aniquilam a equidade de gênero e alimentam a opressão.

Dados que contam histórias

Os números são contundentes e falam por si. A pesquisa "Visível e Invisível: Vitimização de Meninas e Mulheres", que é realizada a cada dois anos pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em parceria com o Instituto Datafolha, indica que, em 2025, 37,5% das mulheres vivenciaram alguma situação de violência nos últimos 12 meses, a maior prevalência já identificada. Significa que ao menos 21,4 milhões de brasileiras foram vítimas de violência no último ano.

Conforme a pesquisa, 31,4% das mulheres relataram insultos ou humilhações, um crescimento significativo comparado a 2017, que indicou 22,2%.

As mulheres negras são as mais afetadas: 37,2% de mulheres negras relataram ter sofrido violência nos últimos 12 meses. Entre essas mulheres, há diferenças quando os dados são divididos mais detalhadamente: 41,5% das mulheres pretas e 35,2% das mulheres pardas relatam ter sofrido violência. Enquanto o percentual entre mulheres brancas foi de 35,4. A conclusão oferecida desse ponto é que essas estatísticas não podem ser separadas do racismo estrutural enraizado na sociedade brasileira.

O perfil das mulheres vítimas de violência

Os últimos dados revelam um cenário alarmante e multifacetado. No que se refere a idade, mulheres entre 25 e 34 anos (43,6%), seguidas das entre 35 e 44 anos (39,5%) e entre 45 e 59 anos (38,2%) estão entre os grupos mais afetados. Essa prevalência demonstra que a violência se manifesta em diversas formas e em diferentes fases da vida feminina.

As mulheres com ensino médio (39,0%) e ensino superior (37,8%) estão entre as mais afetadas, mas existe diferenças na natureza da violência. Mulheres com ensino superior relataram experiências de insultos e humilhações, enquanto aquelas com ensino fundamental, mesmo apresentando menores índices de ofensas verbais, enfrentam formas mais severas de violência, como espancamentos e tentativas de estrangulamento.

Essa discrepância levanta questões importantes sobre como a vulnerabilidade à violência é formada por fatores sociais e estruturais; e indica que o nível educacional não garante uma imunidade à violência, mas sim diferentes tipos dela.

O impacto da pandemia

A pesquisa mostra que, durante a pandemia, a convivência forçada com agressores potencializou o risco de violência para muitas mulheres. O que torna esse debate uma questão de saúde pública.

Relatos como “ele ficou mais ciumento, agora que posso me movimentar livremente” tornam-se comuns, evidenciando um ciclo perverso onde o amor se transforma em possessividade, e a liberdade, em risco. 57% das vítimas relatam a própria residência como local da agressão e 11% a rua. Sendo que 40% dos agressores são maridos, namorados, companheiros e 26,8% são ex-maridos, ex-namorados, ex-companheiros.

Outro dado que vai contra a visão prevalente é que as mulheres divorciadas (46,0%) apresentam mais casos de violência. Isso mostra que a separação não cessa a violência, mas, ao contrário, muitas vezes intensifica a vulnerabilidade da mulher. O que torna urgente a necessidade de redes de apoio eficazes, que protejam as mulheres após o fim de relacionamentos abusivos para salvar vidas e evitar feminicídios.

O papel da religião

O papel desempenhado pela religião é ambivalente. Enquanto pode atuar como um refúgio, também pode ser uma barreira à superação da violência. Segundo o conteúdo divulgado, o discurso religioso reforça a ideia de que as mulheres devem tolerar abusos e perseverar no casamento, validando assim uma cultura de silêncio e aceitação.

A luta contínua

Em meio a descobertas de vacinas, novos tratamentos de doenças e tecnologias, a mente humana parece estagnada quanto ao desenvolvimento de soluções para questões comportamentais e políticas públicas eficientes. Por isso a luta contra a violência de gênero cresce para além da questão de proteção e chega no campo da transformação social por se tratar de um problema coletivo, que exige resposta coletiva.

Mais que oferecer uma rosa no dia 08 de março, é preciso romper com a cultura da opressão e do silêncio. Para haver a possibilidade de vislumbrar um futuro em que todas as mulheres sejam respeitadas e protegidas, há que se criar um ambiente em que possam viver com dignidade e segurança.

 

Fonte de pesquisa: Fórum Brasileiro de Segurança Pública

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